Home Office – uma realidade possível

Adorado por poucos, visto com estranheza por muitos e o sonho de sistema de trabalho de alguns – Será que o home office chegou para ficar?
A forma de “trabalhar de casa” já é conhecida globalmente, mas ainda pouco adotada pelas empresas. Os gestores ainda preferem que as equipes estejam unidas fisicamente, diariamente nos escritórios, pois acreditam que a produção mantenha o ritmo desejado. Mas não é bem assim que funciona a realidade.
A SAP Consultores Associados apresentou um estudo, realizado no Brasil, que aponta o seguinte:
• Apenas 36% das empresas consultadas adotaram o home office;
• A maioria delas localizadas em São Paulo (73,08%), no Rio de Janeiro (7,69%) e no Paraná (7,69%)
• Essas empresas têm 101 e 1.000 funcionários (47,44%) e faturamento anual bruto de mais de US$ 2,5 milhões (33,36%).
• Os ramos de atividade que mais adotam a cultura do home office são: as indústrias de TI (19,23%); Química, Petroquímica e Agroquímica (15,38%); e Pesquisa e Desenvolvimento (10,26%).
Porquê adotar o home office?
Em uma empresa com sistema moderno de gestão, adotar o home office gera um impacto positivo para o negócio e para os funcionários. O primeiro ponto positivo é nítido: a vantagem financeira – ajuda no corte dos gastos corporativos. Custos como aluguel de espaço, gastos com hardware, material de limpeza e energia elétrica são drasticamente reduzidos.
Outro fator é a vantagem corporativa – para otimizar a produtividade, é bom atrair os melhores talentos. Buscar a geração mais jovem; que se adapta e procura modelos flexíveis, é uma boa! No fundo o que se tem é o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. O resultado? Basta olhar para o mercado, as empresas que aderem ao home office figuram entre as mais bem-posicionadas para atrair e reter esses talentos e, eventualmente, aumentar a produtividade.
A maior flexibilidade é visível – o home office significa, para o profissional, menos estresse, mais saúde e logo: maior produtividade. É o caminho certo para quem busca harmonia entre trabalho e vida pessoal. Em especial para funcionários que têm filhos ou idosos sob seus cuidados.
Não se gasta tempo de deslocamento; logo o rendimento é maior. Sem o estresse do trajeto, que para alguns pode durar até 6 horas entre ida e volta, essas horas podem ser transformadas em mais horas de trabalho, de lazer, em convivência familiar ou até em uma atividade paralela. Mais uma vez: menos estresse!
Os desenvolvimentos tecnológicos de hoje facilitam a produção em home office. As bases tecnológicas evoluíram e os profissionais podem trabalhar, praticamente, de qualquer lugar. Uma boa conexão banda larga, arquivos na nuvem, e software de acesso seguro e remoto como o TeamViewer, são essenciais. Assim tudo é viável: desde uma simples troca de e-mail, uma teleconferência, e até mesmo acessar os arquivos que ficam na empresa.
Consciência ambiental e sustentabilidade – os ganhos ambientais devem ser considerados. Menos gente se deslocando nas ruas, menos poluição, menos estresse e mais saúde. A longo prazo, isso tem um impacto significativo no sistema ecológico.
Agora é a hora
A política de teletrabalho está em um momento que deve ser avaliada pelas empresas. Em alguns setores a modalidade não é viável, devido às características da função ou do trabalho a ser exercido. E é verdade que a adaptação ao home office, assim como definir em que moldes ele será realizado, pode exigir um certo esforço para as organizações. Mas este é o momento de pesar os prós e contras (se é que existem) de se ter um funcionário trabalhando de casa.

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